a canja de galinha e as dores-de-cabeça

Não costumo ter dor de cabeça, pelo menos não literalmente. “Dores-de-cabeça”, tenho muitas. Mas hoje, uma pequena e insistente dorzinha se instalou. Talvez por eu ter ficado muitas horas trabalhando na frente do monitor, pelos prazos corridos, pela faxineira que mal voltou e já me deu um monte de notícias chatas (acabou a cândida, o sabão em pó, a máquina de lavar parou de funcionar, a mancha do vestido não saiu) ou pela filha de férias macaqueando pela casa e produzindo um constante (e alto) ruído em segundo plano. O fato é que, hoje, eu estou meio azeda. E, portanto, sem muita vontade de aventuras culinárias.

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a lentilha infinita

A lentilha que eu fiz há 4 dias já foi sopa para a família inteira, tomou o lugar do feijão ao lado do arroz integral em duas refeições e ainda não acabou. Vai de novo para a mesa (ainda bem que está gostosa). É, talvez eu tenha feito demais. Ou se trata de uma lentilha mágica infinita capaz de alimentar o mundo todo para sempre. Vou ficar atenta, talvez eu tenha que ligar para a ONU e contar as boas novas. Mas acho que, desta vez, a conta realmente foi equivocada.

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a dieta mitológica

Não me lembro de um início de janeiro que não trouxesse junto um início de dieta. A esbórnia da passagem de ano e a carga de força e coragem que nos inunda formam um quadro perfeito para as resoluções e promessas que vão, finalmente, nos transformar em pessoas perfeitas. Agora vai! 

Mas eu já vivi isso o suficiente para saber que não funciona, que não é o fato de ter um ano novo em folha que vai fazer você conseguir alguma coisa que sempre tentou e nunca conseguiu. É claro que podemos superar nossos limites em qualquer momento da vida, mas não é o mês de janeiro que vai dar conta disso. 

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